sábado, 28 de maio de 2011

Bombeiro ou Gestor?


Quando me formei em Administração e com a experiência adquirida em diversos processos empresariais eu nunca imaginaria que trabalharia como bombeiro. Admiro os bombeiros, os vejo como verdadeiros heróis. Quando criança até queimei a minha barriga toda ao brincar com o fogão.
Sorte ainda ser muito criança, a pele se renovou e só sobraram lembranças de como ser bombeiro é difícil. E não é que hoje em dia continuo fugindo dessa profissão nas empresas onde trabalho?Aliás, em qualquer empresa brasileira, vemos um batalhão enorme de bombeiros apagando incêndios.
Pior que não são incêndios de fogo e sim de problemas. Parece um bando de brigadistas preocupados em apagar o fogo e nem pensando o porquê do fogo, qual e onde foi a fonte. Como incêndios em florestas ficam pequenos focos que mais tarde se tornam novos incêndios e lá vão os nossos brigadistas de balde na mão novamente, em trabalho repetitivo. Isto vira uma rotina e a empresa vai ficando minada por tantos incêndios que vão corroendo a estrutura e pior, as pessoas, desmotivadas por todas as vezes verem esses incêndios se repetirem.
Quando a empresa vai criar um grupo de policia técnica para desvendar quais são os focos dos incêndios? Um grupo que tenha tempo para questionar até descobrir a causa do incêndio e que cobre ações corretivas por parte dos responsáveis para que o incêndio não irrompa de novo.
Estes membros da polícia técnica encarregados de investigar os focos dos incêndios nada mais são que os gestores dos processos de uma empresa, os quais devem aprender em não se envolver com a rotina do dia a dia, para isso eles têm a sua equipe de auxiliares, de encarregados, supervisores, inspetores, etc.
Esses gestores devem se preocupar com os seus processos, a sua eficácia em atingir as metas determinadas e, principalmente, descobrir as fontes dos incêndios vistos dentro desses processos e da empresa.
Os gestores dos processos devem pensar e ver maior, lá na frente, criar barreiras para evitar que os focos de incêndio surjam quando se está apagando outros e assim por diante numa grande queimada. Você quer continuar sendo bombeiro? Largue a empresa e entre para os corpos de bombeiros, eles precisam de gente como você, a empresa não.

Manual e lições do Administrador


“O maior capital que podemos ter nos dias de hoje está em conseguir despoluir a palavra conhecimento, garimpando-a pela procura de coisas uteis a sua evolução.”
“Se tivesse que ensinar algo a alguém, diria para andar por aí aprendendo com os outros, para se chegar com firmeza em algo que te deixe feliz e seguro por acreditar e escutar a si mesmo.”
“O momento certo das mudanças depende da maturidade e experiências para que se organizem os créditos, sem distanciar dos débitos. Mudar faz parte e nisso até um simples corte de cabelo já influencia o seu espírito.”
“Empreender é estar bem preparado para fazer algo que oferte boas possibilidades de se dar bem, no mais, devemos ter ritmo, pois é difícil subir, mas muito fácil descer e ser esquecido!”
“A pró-atividade é um remédio que o faz soltar a franga. A receita vem com a dedicação e evolução da sua qualidade rumo à obtenção dos diplomas da utilidade e popularidade.”
“O mundo continuará sendo seletivo pela busca dos qualificados. O que se espera de cada um de nós é um fôlego adicionado de razões para que possamos vencer em cima do que está sempre se transformando.”
“É pensando nas próprias insatisfações como consumidor, que devemos partir para pesquisar, apontar e corrigir os pontos comuns que fazem com que os outros nos evitem.”
“Negócios de sucesso são feitos de detalhes para que o enriquecimento te traga a visão contemporânea do conjunto, seu entendimento e contribuição para as ações.”
“De um líder espera-se que o resultado das escaladas produzam grandes negociadores. Toda iniciativa deve incluir componentes que de fato terminem em acabativas.”
“Carreiras bem sucedidas dependem do equilíbrio entre o que se faz e o quanto se gosta de fazer. Algo como, um combinar de prazeres repletos de coisas tangíveis para o bolso e intangíveis para um bater saudável do coração.”

“Quando se tem um projeto, seja qual for o seu objetivo, deve-se em primeiro lugar identificar, aprender e saber conviver com as regras do jogo que hoje fazem a condução positiva dos que já atuam no meio.”
“Seja qual for a sua geração, aprenda que para se chegar ao sucesso temos que ser a média ponderada dos que pensam juntos!”
“As informações são importantes, mas seu trunfo está na capacidade de utilizá-las no fortalecimento das direções por onde pretendemos trilhar.”
“A gente só muda quando deixa de ficar surdo, partindo de um tímido mudo pelas buscas que a vida poderá nos ofertar com novos ensinamentos e modificações.”
“Não fique achando que as coisinhas estão definidas, pois nunca estarão e a sua evolução não depende somente do que os outros esperam de você, mas de um conjunto de valores que reúnam a sua melhor condição pelo fazer.”
“To aqui com meus 50 anos, e sempre dou uma paradinha para pensar no como trilhar a minha estrada, e ai vale tudo para fazer o futuro, das ruas que já criei aos buracos que vão me ensinar a tapar.”
“As pessoas são diferentes, pintam quadros diferentes e por muitas vezes isso é um incômodo a ser superado, pois o mundo pede pela capacidade de saber lidar com as diversas tribos.”
“Nossas atenções devem estar na procura dos diferentes, pelos ambientes e inclusões que justifiquem as trocas pela produção das novidades e inovações.”
“Na rota pelo empreendedorismo e competitividade temos que atentar pelas formas do como conduzir nossos desejos transformando as atitudes em algo que resulte a favor, pois as decisões mesmo quando sábias sempre dependem das melhorias e aceitação.”
“Para que o marinheiro não seja de uma só viagem, toda empolgação deve ter base para decisão, enquanto um lado brinda os resultados, o outro se antena com as investigações contínuas, visões gerenciais e financeiras.”
“O segredo de tudo é deter o todo acompanhado de um jeitão que nos transforme em seres comunicadores, aptos para uma gestão frente à construção dos relacionamentos, sua integração e aceitação.”
“A empatia significa que antes de se obter a quantidade e qualidade que se espera, é necessário ter mais harmonia e prazer nos contatos com quem temos que manter e conquistar.”
“Não fique de cabeça baixa e nem empinada. Levante a poeira ou desça do céu. Saia pelo encontro das coisas que faltam. Seja doador, quando de algo bom a oferecer.”

O que há de engraçado na gestão de um circo?


Você já parou para pensar que o circo é uma empresa, não muito diferente das nossas, apenas que o seu produto é  voltado ao entretenimento? Bom, se você estava esperando uma piada esqueça.
Como não convivemos com esse tipo de empreendimento as chances de refletir sobre suas oportunidades e dificuldades são raras.
De onde veio essa idéia maluca, para levantar essa questão, você pode me perguntar.
Enquanto tomávamos um café, um de nossos amigos contava que para mudar uma mesa de lugar, de um estagiário, eles levaram três dias e praticamente uma semana para instalar um ponto para ligar o computador.
Seu fiel escudeiro, companheiro de trabalho, muito sério e meio irritado disse: “Ainda bem que não somos donos de circo, pois nunca teríamos sucesso!”.
Dessa observação surgiram algumas reflexões e comparações sobre quais seriam as dificuldades de se administrar um desafio como esse.
Mudar uma mesa de lugar vira um desafio? O que dizer de criar uma filial, levar um escritório para outro local ou a fábrica inteira? Certamente vamos encontrar empresas que terão essa intenção a vida toda e nada acontecerá, mas e o circo?
Finda a temporada, muda-se tudo. Você pode dizer: “Bom, mas ali são lonas, panos e madeiras!”.
Diria a você: “Não, reflita melhor e veja a complexidade envolvida, considerando toda a equipe”,
Iluminação, sonorização, acomodações, e mais uma série de itens. Lembre-se que a conversa começou devido a dificuldades com uma mesa e alguns fios, não com um projeto para se chegar a Marte.”
Mudanças, tema que resistimos nas empresas é a situação mais corriqueira no circo.
Falamos em desafios nas nossas empresas, no circo o desafio é a motivação! Você acha que não? Olhe para baixo!
Vendemos nossos produtos a um público que o avalia individualmente, temos tempo de corrigir falha, o produto do circo é apresentado à coletividade para apreciação instantânea.
Aceitação ou rejeição serão imediatas. É verdade que não recebemos aplausos com freqüência por termos um produto de qualidade, mas como administraríamos uma estrondosa vaia?
Os nossos produtos são fabricados a portas fechadas e os erros podem ser corrigidos e maquiados, no circo o produto é preparado na frente do consumidor, muitos deles, as crianças, extremamente exigentes.
A maquiagem nas empresas tem a finalidade de esconder, no circo de destacar!
Uma criança que diga “Não gostei”, influencia pelo menos dois outros consumidores,pai e mãe, que falarão mal do produto a todos que encontrarem.
Os nossos produtos são distribuídos a vários locais no mercado, o circo a cada momento tem que explorar aquele ponto de venda com profundidade. É como se colocássemos nossos materiais num hipermercado e lá retirássemos todo faturamento do período.
Nas nossas empresas há aqueles profissionais que sempre se atrasam para as reuniões e invadem a sala com as mais variadas desculpas, tipo: “Desculpem, fiquei retido no trânsito!”.
Você já viu o espetáculo do trapézio começar, e subitamente surge um sujeito com uma roupa azul -mais azul que as outras- brilhante - mais brilhante que as outras - correndo, subir até o topo do aparelho e pedir desculpas pelo atraso?
Ah, e que tal uma situação onde a apresentação do artista não está dando dá certo e o locutor diz o seguinte: “Amanhã a gente retoma, hoje já não dá mais!”.
No circo seria interessante ouvir: “Respeitável público, amanhã retomaremos nosso espetáculo, hoje nosso trapezista se sente desconfortável em realizar o triplo mortal!”.
Gente, melhor pedir outro café, gestão de circo é trabalho para foca que é capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo: Bater o bumbo enquanto peteca a bola!

Não Existem Erros e Nem Problemas, Apenas Lições!


O Crescimento Humano é um processo de experimentação, onde as falhas quanto o sucesso parte do processo. Ambas extremamente necessárias.
 Como iremos avaliar o que é doce, sem experimentarmos o amargo. O quanto gosta ou odiamos um ou o outro.
Como mensurar o que é certo para nós sem experimentarmos ou vivermos ou sentirmos a experiência do outro a qual percebemos ser errada para nós.
 Uma lição é repetida até que seja aprendida. Será apresentada a você em várias formas, até que você enfim entenda. Caso não aprenda facilmente, elas se tornarão mais difíceis.
 Se você não aprender as lições fáceis, elas se tornam difíceis. Para que você busque e se interiorize é necessário que existam problemas (ou aprendizado) externos. Quando você limpa obstruções no seu interior, seu mundo exterior muda.
 Você só saberá quando aprendeu uma lição, quando suas ações ajudarem e você se sentir bem com elas.
 Os outros devem ser  um espelho para você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa no outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.
 Sua vida, só você pode escolher. A vida é feita de escolhas, reflita sobre todos os pontos de vista antes de fazer estas escolhas. Às vezes você as leva para o resto da vida.
 Você sempre consegue o que quer. Seu subconsciente determina quais experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito correto de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas aprendizes.
 Não existe certo ou errado, mas existem conseqüências. Passar a mão na cabeça não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder e souber fazer.
 Todas as respostas estão dentro de você. Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e confiar.
 Admire, não inveje. A admiração nos faz crescer e também sermos admirados.
 Sempre transforme seus movimentos em oportunidades.
 Jamais se esqueça que HOJE é o melhor dia de sua vida. O ontem você não pode mudar o amanhã ainda não existe. Então, hoje é o melhor dia da sua vida com certeza, porque é a única coisa que realmente você tem.
 Não existem perdas e sim a transformação de todas as coisas existentes, incluindo a sua vida, seus valores, desejos e amores.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Funções do Administrador

No sentido de estruturar melhor os conhecimentos da administração e fazer com que sua teoria fosse mais bem entendida e aplicada, Fayol elaborou suas própria leis universais, que são os princípios de que já falamos anteriormente, num total de quatorze. Esses princípios constituem a bíblia a ser seguida por todos da empresa, numa tentativa de controlar as variáveis que poderiam influenciar o sistema, porém não eram conhecidas até então. Esses princípios guardam alguma semelhança com aqueles definidos por Taylor, o que nos leva a entender que Fayol absorveu algumas de suas idéias. São eles:

1. Divisão de trabalho – como o princípio da abordagem cientifica, consiste em segmentar a tarefa para aumentar o ritmo de produção, conduzindo a uma especialização de função.
2. Autoridade e responsabilidade – também já defendidas anteriormente como princípio de poder de mando a sanção.
3. Disciplina – decorre da aceitação do poder de mando advindo da autoridade. A obediência é o respeito às normas emanadas do poder superior dentro da hierarquia estabelecida na organização.
4. Unidade de comando – é o princípio de que cada subordinado cabe um só chefe; portanto, uma só unidade de comando e um só programa.
5. Unidade de direção – decorre do princípio anterior, como uma contrapartida de subordinação. Poderia ser absorvido em um só princípio.
6. Subordinação do interesse particular ao interesse geral – constitui o princípio de que os objetivos organizacionais são mais importantes que os objetivos pessoais, devendo este ser modificado em função do primeiro.
7. Remuneração – é a maneira pela qual se retribui os serviços prestados, devendo-se Ter sempre em mente o princípio de equidade e justiça.
8. Centralização – as diretrizes e normas que regem a organização devem emanar de um comando central de cúpula.
9. Hierarquia – é a autoridade e a responsabilidade emanadas de cima para baixo, categorizando os chefes. O caminho que define essa categorização é denominada via hierárquica, por onde passam as ordens em diferentes graus.
10. Ordem – como o conceito de organização, arrumação, é o princípio de que cada coisa deve estar em seu lugar.
11. Equidade – princípio em que está embutido o de tratamento igual para pessoas iguais. Fica clara a composição de grupos através de seus pares, donde vem o princípio de cargos iguais, tarefas iguais e remunerações iguais.
12. Estabilidade do pessoal – mesmo conceito utilizado ainda hoje, que é o da garantia de emprego.
13. Iniciativa – é a capacidade de criar situações que favoreçam a execução da tarefa, podendo sugerir modificações no método em uso. Espera-se que ocorra em todos os níveis hierárquicos.
14. União – a harmonização entre o pessoal da empresa é um princípio esperado e dá garantia de que a empresam funcionará com grande vitalidade. É o chamado espírito de equipe, em que há a idéia de cooperação e não-competição.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dicas como controlar melhor as finanças

O controle das finanças é a coluna vertebral de uma empresa. Ele é a base para que o empreendimento opere e gere lucro. A base desse controle é o fluxo de caixa, que contabiliza o que está entrando e saindo de dinheiro, e mostra o saldo disponível para uso. Além disso, ele permite saber quanto a empresa está gerando e se ela está no caminho certo. Muitas outras tarefas, porém, fazem parte desse controle financeiro. Saber como avaliar custos, desenvolver estratégias para aumentar as vendas ou planejar os gastos com estoque também são ações das quais a gestão eficiente das finanças do seu negócio dependem.
Saúde financeira
Para deixar mais claro o que isso significa, o especialista em finanças para pequenas empresas, Joseph Anthony, tem 10 recomendações para pequenos empreendedores saberem como lidar melhor com os números e manter um fluxo de caixa positivo e rentável. O artigo traz algumas ideias de como melhorar a saúde financeira do seu negócio.
1. Saiba quais são os seus bens
Para saber exatamente qual o valor real dos equipamentos, móveis, imóveis e outros pertences da sua empresa e dos seus negócios, você tem que levar em consideração as mudanças que o valor desses bens sofreram com o tempo. Muitas empresas pequenas ocupam um ponto que vale mais do que a própria empresa.  Também é bom acompanhar a desvalorização de bens (ou depreciação), como computadores e móveis de escritório.
2. Saiba quais são os seus custos
Tudo o que a empresa deve não é tão fácil de calcular quanto a conta do aluguel. Existem os impostos sobre os salários dos funcionários, que podem ser menos óbvios, mas podem fazer uma bela diferença no resultado do fluxo de caixa. Empréstimos são uma obrigação clara, mas é importante saber quanto do pagamento representa os juros, por exemplo.
3. Saiba quanto custa para produzir o que você vende
Se você compra mercadorias prontas e as revende, esse valor é fácil de calcular. Se você tiver que calcular todos os fatores que entram na fabricação de um produto, como a mão-de-obra ou matéria-prima, o cálculo será bem mais complexo.
4. Saiba quanto custa para vender o que você vende
Gastos com propaganda, mão-de-obra, armazenamento e outras despesas devem ser detalhadamente conhecidas. Saber quanto custa para vender o seu produto é tão importante quanto saber quanto custa para fabricá-lo.
5. Conheça sua margem de lucro
A margem de lucrio se calcula dividindo as vendas totais pelo lucro. Se a sua margem de lucro for quase a mesma todos os meses ou estiver aumentando, você está cobrando os preços certos (aqueles que refletem o que você gasta para vender ou produzir). Se a margem diminuir com o tempo, você terá que ajustar seus preços ou seus custos.
6. Saiba qual é o seu índice de dívidas
Esse valor permite que você saiba quantas coisas na sua empresa pertencem a outras pessoas. Se esse índice subir, pode ser um mau sinal. Pode significar que você está expandindo, mas também pode indicar que você perdeu o controle.
7. Saiba qual é o valor das suas contas a receber
Esse é o total de dinheiro que devem a você. Se aumentarem as contas a receber, pode ser um aviso de que seus clientes não estão pagando. E nem sempre isso é tão óbvio quanto possa parecer. As bolas-de-neve crescem sem que as pessoas percebam.
8. Calcule quanto tempo leva para você cobrar as contas a receber
Para calcular esse tempo, você precisa saber quantas vendas são feitas por dia, em média, e dividir esse número pelo número de contas a receber. Ele mostra quantos dias sua empresa funciona como um “banco” para as pessoas que devem a ela.
9. Saiba quais são as suas contas a pagar
Se há um aumento nas contas a pagar, isso pode estar refletindo uma demora maior para pagar essas contas ou um aumento das compras. Um aumento não planejado ou sem controle, porém, pode ser um alerta de que a saúde financeira da sua empresa está entrando em crise.
10. Saiba o que está acontecendo com o seu estoque
Há momentos em que é bom manter um estoque grande. Se, por exemplo, os preços das mercadorias que sua empresa vende, ou usa na produção, estiverem baixos, é uma boa ideia investir no estoque. Acompanhar o seu estoque e quanto tempo demora para ele ser vendido pode dizer se os seus negócios estão crescendo ou encolhendo, além de dizer também quanto dinheiro poderia ser usado em outros pagamentos ou investimentos, mas que foi gasto com o estoque que agora está parado.
Para quem não tem prática com contabilidade, o controle das finanças pode ser feito por um contador profissional ou com a ajuda de programas de computador especializados para a gestão financeira. Dedique-se à área da sua empresa com a qual você tenha mais experiência e afinidade, como consquistar clientes.

Dicas para cortar os custos


A maior parte dos micro e pequenos empreendedores não possui um mecanismo de rotina para avaliar e medir os custos e despesas reais da empresa. Isso dificulta a gestão e a tomada de decisões no momento certo. Seja por puro desconhecimento desses conceitos e técnicas ou por considerarem estes controles muito trabalhosos e burocráticos, empresários acabam ficando sem saber qual a verdadeira situação financeira do seu negócio.

Os mecanismos de controle finaceiro podem ser especialmente úteis na hora de cortar despesas. O autor do best seller norte-americano Dobre seus lucros, Bob Fifer, tem ótimas dicas para enxugar os custos e, com isso, aumentar seus lucros. Confira algumas delas a seguir.

Mais dinheiro

1. Comece pelos fornecedores
A melhor maneira de começar a diminuir as despesas é negociar na hora das compras, e ao mesmo tempo dimensionar corretamente qual o volume que será comprado e estocado. Isso permite mais rapidez de giro e é essencial para manter o caixa equilibrado. Por isso, não deixe as negociações nas mãos somente dos encarregados das compras.

2. Eleja um vilão

Alguém tem que ser “chato”. Pode ser o presidente da empresa, um funcionário escolhido para fazer isso, ou até um consultor especialmente contratado para a função. Essa pessoa fará o trabalho de avaliar minuciosamente o custo de cada operação e cada item comprado, principalmente aqueles com maior volume, e definir limites aos preços cobrados pelos fornecedores.

3. Organize concorrências
Quando for adquirir os itens que pesam mais no caixa da empresa, promova uma concorrência entre os fornecedores pelo menos uma vez por ano. Se você simplesmente disser a cada um deles que está fazendo uma concorrência, o efeito é o mesmo.

4. Esgote seus estoques
Estabeleça um padrão para os pedidos conforme o estoque, para que as compras sejam feitas somente quando o estoque for o mais baixo possível. Isso vale para suprimentos de escritório, matéria-prima ou mercadorias para venda. É muito comum encomendar mais do que o necessário, por precaução. Isso enfraquece o fluxo de caixa.

5. Reconsidere os gastos com equipamentos
Antes de trocar os computadores, não pense duas vezS três. Certifique-se de que a troca é mesmo uma necessidade. O investimento pode não justificar o resultado.

6. Não desista no primeiro “não”

As recusas dos fornecedores não significam necessariamente um “não” definitivo. Aceitar a primeira resposta negativa em uma negociação é um erro. Se você repetir sua proposta e suas exigências várias vezes, o fornecedor pode acabar cedendo. Convencer o vendedor de que a transação depende do preço vai garantir um bom negócio para você e para sua empresa.

7. Evite reuniões fora da empresa
Reuniões externas demandam um gasto na maior parte das vezes desnecessário. Além disso, afastam funcionários das atividades mais produtivas.

Dicas para melhorar seu fluxo de caixa

Um fluxo de caixa saudável é fundamental para garantir o sucesso de uma empresa. Do controle minucioso do dinheiro que entra e sai do caixa dependem aspectos importantes na gestão do negócio, como o capital de giro, a definição das datas mais adequadas para pagamentos e recebimentos, e o acompanhamento das contas a pagar e a receber. Para fazer isso, confira estas dicas da equipe de redação da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. Não importa qual programa ou tipo de planilha que você usa para fazer seu fluxo de caixa, seguindo essas recomendações vai ficar mais fácil garantir a saúde financeira da sua empresa.
Mais caixa
1- Projete sempre o fluxo de caixa para um período de três meses. Registre nele, dia a dia, o saldo inicial (valor em caixa naquele dia), todas as entradas, as saídas, o saldo operacional (valor das entradas menos as saídas naquele dia) e o saldo final (a soma do saldo inicial e saldo operacional).
2- Para controlar cada centavo, registre separadamente as entradas que são previstas e as que são efetivas (que vão ocorrer de verdade), colocando a origem do que entra e o destino do que sai. Nas entradas, discrimine as diversas formas de recebimento (dinheiro, cheque, cartão, etc.). Nas saídas, considere todos os itens, como impostos, pagamentos de fornecedores, salários, pró-labore, comissões de vendedores, contas de água, luz, gastos com propaganda, etc.
3- Alimente a sua planilha com números realistas. Um dos erros mais comuns dos empreendedores é a estimativa exagerada de vendas. Para não fazer isso, analise com cuidado a sua carteira de clientes, o histórico do caixa da empresa, os dados do mercado e os fatores sazonais que podem interferir nas vendas.
4- Atente especialmente para os extratos bancários para não correr o risco de contar com alguma entrada que por ventura esteja bloqueada, por exemplo. Com o acompanhamento detalhado das contas a receber você pode agilizar a cobrança dos clientes com pagamentos atrasados para diminuir a necessidade de capital de giro.
5- Embora algumas empresas optem por acompanhar o fluxo de caixa com cálculos semanais, a recomendação dos especialistas é o cálculo diário. O período semanal pode confundir o empresário quanto a saldos negativos no decorrer daquela semana, por exemplo.

Dicas de como Administrar seu capital de giro



Os problemas financeiros não solucionados abalam a estabilidade e ameaçam a sobrevivência das pequenas empresas. Fluxo de caixa negativo, capital de giro insuficiente para a operação, inadimplência e cálculo equivocado de preços são alguns exemplos das dificuldades mais comuns no controle das finanças.
No post de hoje, vamos abordar o capital de giro. Sérgio Tauhata e Tiago Cid da revista Pequenas Empresas Gramdes Negócios têm alguns conselhos importantes para quem quer ter a saúde financeira da empresa em dia. Confira como.
Sete dicas
1- Calcule o ciclo do negócio da seguinte maneira: prazo médio dado aos clientes + tempo de manufatura (no caso de indústria) + período médio em que as mercadorias ficam em estoque – prazo médio de pagamento aos fornecedores.
2- Apure as necessidades de capital de giro durante esse ciclo, da seguinte forma: despesas mensais/número de dias no mês X ciclo do negócio.
3- Faça uma estimativa do capital de giro com folga, se possível para o próximos seis meses. Leve em conta que, no início das atividades, a empresa ainda terá caixa negativo.
4- Reinvista parte do lucro obtido, pelo menos um terço, na composição do capital de giro. Esse recurso vai permitir à empresa crescer nos períodos favoráveis ou se proteger na época de turbulências.
5- Sempre que possível, reduza os prazos de recebimento e alongue os prazos de pagamentos, negociando com fornecedores. Isso ajuda a diminuir a necessidade de capital de giro.
6- Não use o caixa da empresa para pagar despesas pessoais. A retirada dos sócios deve ser definida pelo pró-labore e prevista no fluxo de caixa. Quando as contas se misturam, isto gera um desequilíbrio financeiro que pode ameaçar o negócio.
7- Estabeleça metas de crescimento atreladas às de eficiência em custos. Não adianta colocar mais recursos no negócio se houver aumento proporcional na necessidade de financiamento.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O que é investimento e porque investir?

Ao assistir um noticiário, ler uma revista ou jornal, deparamo-nos com milhares de reportagens que utilizam termos super-complicados sobre investimentos. Mas antes de tentar entender esses termos, a pergunta é: O que é investimento e por que nós investimos ou devemos investir? Você saberia responder?
Na verdade, esse termo "investimento" está empregado de maneira errada. Na teoria econômica há uma pequena diferença entre investimento e poupança.
Quando acessamos o Home Broker ou ligamos para um corretor e damos uma ordem de compra de 1k de ações da Petrobrás, por exemplo, estamos apenas poupando. No entanto, quando adquirimos um novo bem de capital, isto é, bens que geram novos bens (riquezas), de fato investimos.
Isso porque quando compramos ações, títulos ou qualquer outro ativo financeiro aumenta-se a poupança nacional e quando se compra novas máquinas ou terrenos para aumentar a produção caracteriza-se investimento, agregando-se valor à produção do país.
Pode-se entender facilmente por que, na visão macroeconômica, a poupança (sua carteira de ações, por exemplo) não gera efetivamente renda ao país, visto que seu cálculo é dado pelo total da produção nacional subtraído o consumo das famílias e os gastos do governo. Entretanto, a ampliação da capacidade de produção de uma fábrica é um fator de aumento no PIB nacional, o que leva a um aumento efetivo de riqueza do país.
Em resumo, investimento (poupança) é a privação do uso de recursos disponíveis hoje para receber um valor superior no futuro. Neste "receber um valor superior no futuro" está implícito o conceito de juros, que nada mais são do que o prêmio por abrir mão desses recursos hoje (discutiremos isso com mais detalhes nos próximos artigos!). E vale ressaltar também que dentro do termo juros está embutido outro prêmio extra pelo risco que corremos de não receber de volta o valor investido.
Partindo dessa idéia de juros, podemos discutir dois termos muito comuns em economia e finanças. O primeiro é "valor do dinheiro no tempo", ou seja, 1.000 unidades monetárias hoje não serão iguais a 1.000 unidades monetárias no futuro. E o outro termo é "custo de oportunidade" que, grosso modo, é o que você perderia ou ganharia se estivesse comprado em outro ativo.
Enfim, partindo para a segunda questão exposta: Por que nós investimos ou devemos investir? Por que existem pessoas no mundo todo que gastam tempo e dinheiro, como muitos de vocês, para entrar nesse negócio tão complicado?
A resposta seria bem simples: ganhar mais dinheiro. Mas será que é só isso mesmo? A resposta é não. Existem "n" motivos para se investir que pode variar de pessoa para pessoa.
Ganhar mais dinheiro pode ser o objetivo mais primitivo, mas a verdade é que todos nós pensamos em investir para, por exemplo, comprarmos uma casa quando casarmos, pagarmos a faculdade de nossos filhos, fazermos um tratamento de saúde, termos uma aposentaria tranquila, para nos sentirmos mais confiantes perante nossos amigos e família, ter a sensação maravilhosa de fechar uma posição ganhadora ou, simplesmente, o frio na barriga quando erramos o pé e diminuímos nosso capital em alguns minutos.
São inúmeros motivos além do aumento do patrimônio e seria impossível listá-los todos aqui. Porém, hoje em dia, você pode encontrar, na internet ou em livros, diversos títulos sobre o assunto. Uma sugestão é o livro "Aprenda a Operar no Mercado de Ações" que foi escrito por Alexander Elder – grafista formado em Psiquiatria – e é de grande valia para a compreensão da psicologia do mercado e os motivos pelos quais as pessoas investem, sobretudo em ações.
Espero que tenham gostado desta primeira publicação, uma ótima semana a todos e ótimos trades !!!

Diferença entre Financiamento e empréstimo



Há uma diferença conceitual entre financiamento e empréstimo. No caso do empréstimo, você solicita o crédito junto ao banco e o dinheiro é depositado na sua conta corrente para que seja feito o que você bem entender com ele, bastando somente que você honre as datas de pagamentos.
Já o financiamento é feito para a aquisição de um bem pré-determinado, tal como um carro, uma casa, ou uma máquina e o dinheiro é depositado diretamente na conta do vendedor, não ficando a sua disposição para que você faça o pagamento. Sob sua responsabilidade ficarão somente os pagamentos das parcelas, porém, o dinheiro não transitará pela sua conta corrente.



Segundo o Banco Central do Brasil (BACEN):

Empréstimo: “é um contrato entre o cliente e a instituição financeira pelo qual ele recebe uma quantia que deverá ser devolvida ao banco em prazo determinado, acrescida dos juros acertados. Os recursos obtidos no empréstimo não têm destinação específica”.

Financiamento: “é também um contrato entre o cliente e a instituição financeira, mas com destinação específica, como, por exemplo, a aquisição de veículo ou de bem imóvel”.

Clarificando então, devemos “contrair” empréstimos para cobrir falta de recursos emergenciais (Cheque Especial ou outras modalidades de curto prazo). Já no caso de financiamentos, seria para adquirir bens móveis e imóveis (prazos mais longos para pagar).

Leasing - Arrendamento Mercantil

1. O que é uma operação de leasing?
          As empresas vendedoras de bens costumam apresentar o leasing como mais uma forma de financiamento, mas o contrato deve ser lido com atenção, pois trata-se de operação com características próprias.
          O leasing, também denominado arrendamento mercantil, é uma operação em que o proprietário (arrendador, empresa de arrendamento mercantil) de um bem móvel ou imóvel cede a terceiro (arrendatário, cliente, "comprador") o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação.
          Esta operação se assemelha, no sentido financeiro, a um financiamento que utilize o bem como garantia e que pode ser amortizado num determinado número de "aluguéis" (prestações) periódicos, acrescidos do valor residual garantido e do valor devido pela opção de compra.
          Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário tem as seguintes opções:
               - comprar o bem por valor previamente contratado;
               - renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal o valor residual;
               - devolver o bem ao arrendador.
Fonte:
 http://www.inpecon.com.br/leasing.htm

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O que são Financiamentos?


Os contratos de financiamento são utilizados para facilitar a aquisição de bens e serviços. Nestes contratos o consumidor tem financiada uma determinada quantia em dinheiro que deverá ser paga à instituição financeira em parcelas com acréscimo de juros. Em caso de atraso, o valor da parcela será maior, pois serão cobradas multas e outros encargos. Os contratos mais comuns de financiamentos são de automóveis, motocicletas, caminhões, máquinas agrícolas, computadores, etc. Porém, o consumidor deve estar atento as taxas de juros e demais encargos cobrados nos seus financiamentos para verificar a prática juros e encargos ilegais e abusivos.

Dinheiro é uma coisa que faz parte do nosso dia-a-dia e uma coisa de que todas as pessoas precisam, quando falta dinheiro elas então resolvem recorrer a um financiamento ou ao pedido de crédito. Há três tipos de financiamento, o capital próprio, o crédito bancário e o capital de risco. O mais vantajoso pela menor possibilidade de pressão algum tempo depois é o capital próprio, porém para algumas coisas ele pode se mostrar insuficiente dependendo de seu investimento ou compra. Então entra o financiamento bancário onde geralmente se pede um valor em dinheiro emprestado e é especificado um prazo de tempo para pagar. Esse tipo de financiamento é excelente para quem está começando com uma empresa, mas é importante ao chegar no banco especificar o que é a sua empresa e deixar bem claro o prazo em que pretende saldar a dívida que adquirir ali. Ter clareza nesse tipo de financiamento é a melhor coisa a fazer para não se precipitar em tomar uma decisão, afinal imprevistos podem surgir. Chegando ao terceiro tipo de financiamento, falamos do capital de risco. Mas nesse caso é necessário apresentar hipóteses de crescimento de negócio, para que o investidor veja vantagens em investir em sua empresa, e que o lucro seja em curto prazo. Também é importante não tentar enganar esse tipo de investidor, principalmente se ele for bem experiente. Você precisa apresentar uma imagem de quem merece credibilidade. Essas são as três formas que se pode fazer um financiamento para a sua empresa, mas vale a pena avaliar qual lhe será melhor.

sábado, 14 de maio de 2011

E as sementes foram germinando


Em 1946, surgiu a Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo, criada 12 anos antes (1934), graças à articulação de políticos, intelectuais e jornalistas. Dois anos antes (1948), representantes da recente Fundação Getúlio Vargas - desdobramento do Departamento de Administração do Serviço Público, criado para estabelecer um padrão de eficiência no serviço público federal e recrutar profissionais, por meio de concurso, para a administração pública – visitaram 25 universidades norte-americanas que tinham cursos de Administração Pública. Fruto da visita foi o surgimento, em 1952, no Rio de Janeiro, da Escola Brasileira de Administração Pública (Ebape), com apoio da ONU, USAID (Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos), governo federal e iniciativa privada.
Em 1959 formava-se a primeira turma e surgia o primeiro currículo especializado em Administração. Nesse mesmo ano foi pedido ao governo federal o reconhecimento oficial do Curso de Administração como “de utilidade pública”, o que só iria acontecer dois anos depois (1961). O padre Sabóia de Medeiros não pode comemorar: havia morrido seis anos antes.
No começo, a Universidade de São Paulo tinha cursos de Ciências Econômicas, Contábeis e Atuariais. Não havia o de Administração, que iria surgir em 1963. A primeira turma do curso de Administração colou grau em 1964. Não que o curso tivesse apenas dois anos, mas porque quem cursava o segundo ano de Economia pode optar pelo curso de Administração.
Nesse final de década ocorreria um fenômeno interessante: os cursos de Administração não surgiam mais ligados às instituições universitárias, mas a faculdades isoladas que se expandiam na sociedade brasileira.

O administrador profissional, que se tornara uma profissão de elite na segunda metade do século XX (todo jovem que desejasse rápida ascensão social teria de cursar uma das escolas de Administração), iria ter a profissão regulamentada somente 23 anos depois de formada a primeira turma pela ESAN: com a promulgação da Lei 4.769, de 9 de setembro de 1965, regulamentava-se a profissão de Técnico em Administração. No artigo 3º, ficava claro que o exercício é “privativo dos bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, conforme currículo mínimo fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961”.

ESAN Primeira Escola de Administração no Brasil


Um padre jesuíta, carioca de nascimento, de berço rico, mas que fez votos de pobreza, Roberto Sabóia de Medeiros, resolveu criar em São Paulo uma escola para que pessoas pudessem aprender a “administrar racionalmente os negócios”. O País tinha grandes empresários, como Mauá, Roberto Simonsen, Pereira Inácio, Francisco Matarazzo, todos intuitivos, brilhantes, com muito sucesso, mas sem formação acadêmica. Sabóia de Medeiros, com sua “visão humanística de mercado”, foi para os Estados Unidos e de lá trouxe para o Brasil as “receitas” da “Graduate School of Business”, da já famosa Universidade de Harvard.
Na “subida” da Rua São Joaquim, no bairro da Liberdade, em São Paulo, nascia a Escola Superior de Administração de Negócios – ESAN -, a pioneira no estudo de Ciências Administrativas no Brasil, ou como se dizia na época, o “ensino da Administração Científica”, conduzida pela Ação Social Padre Sabóia de Medeiros. O curso durava dois anos, com mais um de especialização, e podiam freqüentá-la alunos com ou sem curso secundário. Nos 15 anos seguintes ninguém se atreveria a implantar outra escola do gênero.

Assim, um ano depois eram formados os primeiros 41 administradores do Brasil. A maioria teve os estudos pagos por empresas da época, como Armando Taddei (SIAN – Torcuato Di Tella), Ernesto Carlos Heinke (Antarctica), José Carlos Salinas (Calçados Scatamacchia), José Burin (Isnard), Joaquim Montalvão (A Exposição-Clipper), Orlando de Franco (Nadir Figueiredo)... Para se ter uma idéia, na mesma época os Estados Unidos já formavam cerca de 50 mil bacharéis, quatro mil mestres e 100 doutores em Administração anualmente.
Os diplomas dos primeiros administradores brasileiros, entretanto, somente seriam reconhecidos 20 anos depois, em 28 de janeiro de 1961, por ato do então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira (Decreto 50.164).

História e Evolução da Administração

A história da Administração surgiu a muitos séculos atrás, mais precisamente no ano 5.000 A.C., na Suméria, quando seus antigos habitantes procuravam uma maneira para melhorara resolução de seus problemas práticos, então surgi a arte e o exercício de administrar.
Depois no Egito, Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração publica sistêmica e organizada. Em seguida, na China de 500.A.C., a necessidade de se ter um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com 8 Regras de Administração Publica de Confúcio, exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração.(1-O Alimento, 2- O mercado, 3- Os Ritos, 4- O Ministério do Emprego, 5- O Ministério da Educação, 6- A administração da Justiça. 7- A Recepção dos Hospedes, 8- O Exército).
Apontam-se ainda outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, (Prelado é a autoridade eclesiástica que, na Igreja Católica, tem o encargo de governar ou dirigir uma Prelatura ou Prelazia. É o ordinário da Prelatura,designam-se, além do Romano Pontífice, os Bispos diocesanos e os outros),já na Idade Média, destacando-se como administradores natos.
Na Alemanha e na Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados de Fiscalistas ou Cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas franceses,valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público.
Na evolução histórica da administração, duas instituições de destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares.
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do séculos XVIII e se estendeu o longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
A revolução Industrial teve inicio na Inglaterra, com a invenção da maquina a vapor por James Watt, em 1776. A aplicação da maquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e Estados Unidos. A revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados de petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria prima.
E a moderna administração surgiu em resposta as duas conseqüências provocadas pela Revolução Industrial:
a-) Crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração cientifica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;
b-) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado.
O difícil é precisar até que pontos os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do inicio da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.

No inicio do século XX, surge FREDERICK W. TAYLOR, engenheiro americano, que apresentou os princípios da ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA e o estudo da ADMINISTRAÇÃO como CIÊNCIA.

Frederick Winslow Taylor nasceu-(1856-1915)


Frederick Winslow Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense,  inicialmente técnico em mecânica e operária, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai da Administração Científica”de metódos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.Sua orientação cartesiana extrema é ao mesmo tempo sua força e fraqueza. Seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que atuou, todavia, igualmente gerou demissões, insatisfação e estresse para seus subordinados e sindicalistas.
Elaborou os primeiros estudos essenciais:
-Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.
-Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
-Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
-Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
-Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
-Incluiu um sistema de pagamento por quantidade (ou por peça) produzida. Isso fazia com que os rendimentos dos funcionários aumentassem de acordo com seu esforço. Assim, Taylor conseguiu maximizar significativamente a eficiência da organização.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Atos Administrativo por Henry Fayol



Definida a estrutura organizacional da empresa, cabia ainda conceituar a Sexta função, uma vez que ela é a mais abrangente. Segundo Fayol, a função administrativa é uma função que se reparte e se distribui com outras funções essenciais, proporcionalmente entre a cabeça e os membros do corpo social da empresa. Para a melhor entendimento do que comporia essa função, ela foi dividida no que hoje denominamos processo administrativo e que Fayol definiu como atos administrativos e dividiu-os em cinco: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar.

1- Prever – definido como o ato de visualizar o futuro e traçar programas de ação, hoje é denominado planejamento.
2- Organizar- definido como o ato de compor a estrutura funcional da empresa, hoje é denominado do mesmo modo.
3- Comandar- definido como o ato de orientar e dirigir o pessoal, hoje é denominado direção.
4- Coordenar- ato de ligar, unir, harmonizar todos os esforços da empresa em torno de seu objetivo, é hoje denominado execução.
5- Controlar- definido como o ato de verificar se as ações estão ocorrendo dentro das normas estabelecidas, é hoje denominado igualmente.

Com isso entendeu-se que para cada função definida anteriormente estavam inseridos os cinco atos administrativos. Apesar de cada função necessitar de várias pessoas com capacidade específica pertinente a função, tais como técnica ou financeira, essas pessoas deveriam também ser treinadas de maneira organizada para o desempenho da função administrativa. Essa prática é utilizada ainda hoje

Principios Básicos da Administração para Henry Fayol

No sentido de estruturar melhor os conhecimentos da administração e fazer com que sua teoria fosse mais bem entendida e aplicada, Fayol elaborou suas própria leis universais, que são os princípios de que já falamos anteriormente, num total de quatorze. Esses princípios constituem a bíblia a ser seguida por todos da empresa, numa tentativa de controlar as variáveis que poderiam influenciar o sistema, porém não eram conhecidas até então. Esses princípios guardam alguma semelhança com aqueles definidos por Taylor, o que nos leva a entender que Fayol absorveu algumas de suas idéias. São eles:

1. Divisão de trabalho – como o princípio da abordagem cientifica, consiste em segmentar a tarefa para aumentar o ritmo de produção, conduzindo a uma especialização de função.
2. Autoridade e responsabilidade – também já defendidas anteriormente como princípio de poder de mando a sanção.
3. Disciplina – decorre da aceitação do poder de mando advindo da autoridade. A obediência é o respeito às normas emanadas do poder superior dentro da hierarquia estabelecida na organização.
4. Unidade de comando – é o princípio de que cada subordinado cabe um só chefe; portanto, uma só unidade de comando e um só programa.
5. Unidade de direção – decorre do princípio anterior, como uma contrapartida de subordinação. Poderia ser absorvido em um só princípio.
6. Subordinação do interesse particular ao interesse geral – constitui o princípio de que os objetivos organizacionais são mais importantes que os objetivos pessoais, devendo este ser modificado em função do primeiro.
7. Remuneração – é a maneira pela qual se retribui os serviços prestados, devendo-se Ter sempre em mente o princípio de equidade e justiça.
8. Centralização – as diretrizes e normas que regem a organização devem emanar de um comando central de cúpula.
9. Hierarquia – é a autoridade e a responsabilidade emanadas de cima para baixo, categorizando os chefes. O caminho que define essa categorização é denominada via hierárquica, por onde passam as ordens em diferentes graus.
10. Ordem – como o conceito de organização, arrumação, é o princípio de que cada coisa deve estar em seu lugar.
11. Equidade – princípio em que está embutido o de tratamento igual para pessoas iguais. Fica clara a composição de grupos através de seus pares, donde vem o princípio de cargos iguais, tarefas iguais e remunerações iguais.
12. Estabilidade do pessoal – mesmo conceito utilizado ainda hoje, que é o da garantia de emprego.
13. Iniciativa – é a capacidade de criar situações que favoreçam a execução da tarefa, podendo sugerir modificações no método em uso. Espera-se que ocorra em todos os níveis hierárquicos.
14. União – a harmonização entre o pessoal da empresa é um princípio esperado e dá garantia de que a empresam funcionará com grande vitalidade. É o chamado espírito de equipe, em que há a idéia de cooperação e não-competição. 



Assim como a abordagem científica, apesar de esta abordagem apresentar aspectos mais avançados e esquecidos ou não visualizados naquela abordagem, ainda assim, aos padrões de hoje, essa abordagem é passível de crítica. Ela é sobretudo bastante simplificada do ponto de vista da forma de organização. Quando observamos a forma concebida por Fayol de arrumar a casa, podemos observar a influência da racionalidade de seu pensamento e o quadro de referência influindo na concepção de seus princípios, tornando a empresa, em alguma coisa, bem certa e organizada, sem considerar as influências dos grupos sociais que a compõem.

Esse fato faz com que Fayol menospreze os aspectos psico-organizacionais que permeiam qualquer inter-relação entre pessoas ou pessoas e coisas, impedindo-o de ver aspectos de conflitos grupais, surgimento de grupos informais, a não-aceitação da anulação de objetivos pessoais organizacionais, a disputa natural por poder. A não- existência desses fatos leva-nos a crer que as pessoas funcioanam como máquinas, sem sentimentos de qualquer espécie.

Essa visão de empresa enquanto máquina, evidente desde a primeira concepção de empresa, leva a um radicalismo extremo de idéias e a uma abordagem mecanicista e determinística da organização. 

Henri Fayol (1841-1925)



Nascido a 29 de julho de 1841 em Istambul e falecido a 19 de novembro de 1925 em Paris, formou-se em Engenharia de Minas pela École Nationale Supérieure des Mines em Saint-ètienne. Com 19 anos começou a trabalhar como engenheiro de minas na Compagnie de Commentry-Fourchambeau-Decazeville em Commentry que se encontrava a beira da falência. Em decorrência de seu trabalho como gestor, onde levou a empresa a um novo patamar de resultados, foi promovido a diretor em 1888, quando a empresa já contava com cerca de 1000 funcionários, e manteve-se na posição até 1918.
Como resultado de suas experiências como gestor à frente da empresa, uma das maiores da França à sua época, publicou em 1916 seu livro "Administration Industrielle et Générale" um dos marcos da história do pensamento administrativo. O francês Henri Fayol foi dos primeiros a analisar a natureza da atividade empresarial e a definir as  principais atividades do gestor: planear; organizar; comandar; coordenar; e controlar. Fez a ligação entre a estratégia e a teoria empresarial e sublinhou a necessidade de aprofundar a gestão e cultivar qualidades de liderança. Fayol defendia que os mesmos princípios podiam ser aplicados em empresas de dimensões diferentes e de todo o tipo - industriais, comerciais, governamentais, políticas ou mesmo religiosas. O autor refinou suas conclusões teóricas para chegar a 14 princípios gerais sobre gestão, que serviram como base para muitos autores subseqüentes elaborarem suas próprias propostas.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Princípios da Adm. por Lyndall Urwick (1891 - 1983)



Lyndall Urwick – Era oficial britânico e diretor do Instituto de Administração Internacional de Genebra, sua grande contribuição foi fazer uma ponte entre os conceitos que orientavam a administração científica e os 14 princípios de Fayol.

Foi muito mais um divulgador de Fayol do que propriamente um colaborador, até porque era 50 anos mais novo que aquele. Ampliou ao ato da função administrativa para: investigação, previsão, planejamento, organização, coordenação, comando e controle.

Para Urwick a divisão do trabalho se processa em duas direções: uma vertical, indicando os tipos de atividades; e outra horizontal, indicando os níveis de autoridade.

Também defendeu o princípio da departamentalização, através da qual se obtém a homogeneidade, ou seja, a integração da função, do processo, da clientela e da localização.





Princípios da Adm. para Mary Parker Follet (1869-1933)



Ela não foi descoberta pelos discípulos da administração até seus 50 anos e a ajuda veio por parte da interferência de seu pai, como filósofo, político e crítico social.

Em 1920 publicou O Estado Novo, o que fez dela uma força eminente na política e no mundo governamental. Suas pesquisas em relações humanas contribuíram para promover o pensamento grupal. Ela precipitou uma crítíca pública para uma administração mais científica no governo.

Os líderes administrativos aderiram às idéias de Follet, uma vez que trouxeram uma orientação não administrativa para os problemas das indústrias que sofreiam de uma overdose das análises frias de Taylor. Renovou os valores das coisas, tais como: profissionalismo, participação, criatividade e humanitarismo.




Funções e processos da Adm. Empresas



Seu objetivo principal ao desenvolver seu trabalho era o mesmo de Taylor : a eficiência organizacional, porém, partiu para uma linha de estudo completamente diferente. Sua grande contribuição é a visão abrangente da organização e a definição de seis funções básicas:

1- FunçãoTécnica – que hoje é muita conhecida como área de produção, relaciona-se com aspectos de produção de bens e serviços.
2- Função Comercial – denominada nos dias de hoje função de marketing, relaciona-se com a compra, venda e permuta dos bens produzidos e consumidos pela empresa. Notem que a função de compra está incluída nessa função.
3- Função Financeira – ainda hoje mantendo essa mesma denominação, relaciona-se com a busca e gerenciamento dos recursos financeiros utilizados pela empresa.
4- Função Segurança – que nos dias de hoje está inserida na área de Recursos Humanos, tinha por atividade assegurar os bens das empresas e as pessoas envolvidas com a empresa ( acidente de trabalho).
5- Função Contábil – hoje essa função não constitui propriamente um área dentro da empresa
mas uma atividade. Como hoje, na época a função também consistia em registrar as contas efetuadas, elaborar balanço e estatísticas.

6- Função administrativa – também hoje constitui uma atividade atribuída a todas as áreas da empresa, tem o caráter de coordenação das demais áreas. Fayol considerava essa atividade de integração da cúpula das demais funções.

Apesar de algumas diferenças de conceitos na visão da empresa como um todo, segundo Fayol, devemos admitir que nos dias de hoje pouca alteração houve nessa concepção . Há autores contemporâneos que ainda exploram essas idéias, ampliando-as com informações do ambiente externo, que na época eram desconhecidas. 

Curso de Administração de Empresas CRA


Para o desenvolvimento de todas estas funções, é necessário que o profissional que vá trabalhar como administrador desenvolva habilidades de liderança, e que treine as formas mais claras de transmissão de idéias às outras pessoas.

Para que o futuro administrador desenvolva todas estas habilidades, o curso de administração contém disciplinas relacionadas à psicologia, sociologia e direito, assim como matemática financeira e estatística, em teoria, administração não é um curso apenas teórico, ele também consiste em análise de casos e simulação de situações específicas em empresas fictícias. Atualmente, como acontece em quase todas as profissões, o conhecimento de informática é muito importante para um trabalho mais ágil e preciso.

Existem várias possibilidades de atuação na carreira do administrador. A administração pode ser desenvolvida em empresas rurais ou agro-industriais, em gerenciamento na área de informática análise de sistemas, em cooperativas, onde o administrador vai precisar zelar pelos interesses de todo o grupo de cooperados, administração do sistema de informações, comércio exterior, marketing, mercadologia, orçamento e finanças, produção, recursos humanos, administração hospitalar, pública e outras possibilidades, que sempre estarão ligadas à organização de um setor ou empresa como um todo. O curso tem a duração de, no mínimo, quatro anos, a titulação é de bacharel em administração ou administrador e, para exercer a profissão, é obrigatório o registro no Conselho Regional da Administração (CRA).

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Palavras Chaves – Sucesso, Instrumentos, Financeira, Administração.


Sabendo que o Sucesso empresarial advém de três fatores, a saber: Capacidade Financeira,Capacidade técnica e Capacidade Administrativa e em decorrência disto, muitas empresas que ainda tem práticas administrativas familiares, deverão buscar práticas Contábeis e Financeiras adequadas, para que possa ter um crescimento sólido e sustentável.
Sendo que os sistemas são desenvolvidos especialmente para atender aos aspectos gerenciais de cada setor da atividade. Assim por exemplo, na administração financeira o “orçamento de caixa”, tem por objetivo antever o fluxo monetário da empresa, evitando surpresas desagradáveis, bem como a contabilidade como sendo um conjunto de procedimentos, envolvendo normas de controle interno, rotinas de processamento da escrituração e relatórios, o suficientemente delineado de modo a prover o administrador de informações para a tomada de decisões gerenciais.
O conjunto de informações com origem contábil são necessário, como auxilio aos gerentes no processo de tomada de decisões, principalmente sabendo que os recursos são escassos e devendo utilizá-los de forma racional através de um confiável sistema de informações gerenciais.
Para que possamos fazer uma análise apurada de uma organização, deveremos tomar por base seus principais demonstrativos: Balanço Patrimonial e o Demonstrativo de Resultados
O Balanço patrimonial é o demonstrativo que fará uma fotografia da empresa num dado momento. Seus elementos são as contas, cuja nomenclatura variará de acordo com o tipo de atividade desenvolvida. Os bens e direitos são os elementos positivos ou ativos e as obrigações, os negativos ou passivos.
O Demonstrativo de resultado vai indicar as receitas e despesas de uma empresa em um determinado período, conseqüentemente demonstrando se a empresa apresentou lucro ou prejuízo, permitindo também visualizar quais as contas de resultados, seus valores e proporções que contribuíram com o resultado final de um exercício social.